The survivors of a plane crash are forced to work together in order to survive on a seemingly deserted tropical island.
Esta era a premissa anunciada pela RTP em 2004, daquela que se tornaria uma das mais inovadoras e fantásticas séries de sempre.
Há quem tenha gostado incondicionalmente, quem amasse primeiro e se desencantasse
a meio (ou no fim) e quem nunca tenha gostado.
Lost tem incongruências e deixa inúmeras pontas soltas. Mas para mim foi amor. Até mesmo o final, que tanta gente desiludiu (e eu assisti lavada em lágrimas, aha!), achei maravilhoso.
Foi a primeira série que me conquistou o
coração, que me fez esperar em pulgas
pelo episódio seguinte, emocionar-me com a banda sonora, que me levou a desenvolver e a discutir teorias com
outros seguidores, e que me fez apaixonar por uma quantidade – na altura incrível
– de personagens, que evoluíam com o desenrolar do plot. Kate,
Jack, Sawyer, Charlie, Sayid, Julie, Desmond e tantos outros.
Acho que foi das primeiras séries a
quebrar regras e a abanar certezas até então existentes – tipo, pessoas que sabemos que nunca
vão morrer e coisas que achamos que nunca poderão acontecer. Viagens no tempo,
fantasmas, experiências científicas, poderes mágicos da ilha – ali tudo era
possível, foi realmente fora da caixa
para a época.
Volvidos estes anos, ainda apetece
dizer: See ya in another life, brotha!
:)